quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Profissão de Educação Física e sua Atuação

É a promoção da saúde e da capacidade física por meio da prática de exercícios e atividades corporais. O bacharel ou licenciado em Educação Física organiza, executa e supervisiona programas de atividades físicas para pessoas ou grupos. Prepara crianças e adultos para as inúmeras modalidades de esporte. Auxilia no tratamento de portadores de deficiência, aplicando exercícios especiais.

Pode trabalhar com grupos, em escolas, clubes e academias de ginástica, ou prestar atendimento individual, como personal trainer. É possível, ainda, atuar sozinho ou participar de equipes multiprofissionais com médicos, psicólogos e fonoaudiólogos.

Para exercer a profissão é obrigatório o registro no respectivo conselho (Confef/Crefs). Para lecionar é necessário o diploma de licenciatura. Além de trabalhar na sala de aula, o licenciado elabora e analisa materiais didáticos como livros, textos, vídeos e ambientes virtuais de aprendizagem.
Condicionamento físico

Auxiliar na realização de exercícios individuais como personal trainer e também em clubes, academias de ginástica ou empresas para melhorar as condições de saúde das pessoas.
Ensino

Dar aulas nos ensinos fundamental e Médio.

Grupos especiais

Instruir e acompanhar idosos, gestantes, adultos e crianças deficientes, cardíacos e doentes em atividades físicas que beneficiem a saúde.
Performance

Orientar indivíduos e equipes nos processos de treinamento e competição nas modalidades esportivas competitivas olímpicas e não olímpicas.
Recreação

Entreter hóspedes, associados e turistas em hotéis, spas, clubes, condomínios e navios.
Terceiro setor

Gerenciar, implementar e desenvolver projetos sociais de inclusão esportiva.
Turismo ecológico

Coordenar atividades ao ar livre, como montanhismo e exploração de cavernas.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Projetos de Extensão do Curso de Educação Física precisam de Voluntários


Como medida de contenção de gastos o presidente da Fundação UnirG Sávio Barbalho decidiu corta a verba para bolsistas secundaristas e acadêmicos, com essa medida todos os projetos de extensão da Instituição sem encontram sem acadêmicos bolsistas, com isso os projetos do Curso de Educação Física também se encontram sem bolsistas.

O novo coordenador dos projetos de extensão do curso de Educação Física o Prof. Ms. Eduardo Fernandes de Miranda está convocando os acadêmicos do curso para serem voluntários nos projetos.

Os alunos que se disponibilizarem a ser voluntários nos projetos têm até sexta-feira (01/02) para preencherem a ficha de voluntariado na coordenação do curso.
Entre os dias 05 e 08 de fevereiro serão ministrados cursos de capacitação para os voluntários no Centro de Vida Saudável (no antigo prédio Açaí), esses curso serão ministrados por ex-acadêmicos do curso de Educação Física.

A matricula para os alunos dos Projetos Paidéia e Vida Saudável se realizarão nos dias 14 e 15 de Fevereiro com previsão de inicio das aulas no dia 18 de Fevereiro. 

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

A relação entre Educação Física e Esporte: alguns mitos e verdades

Para Helal (1990), esporte é qualquer competição que inclua uma medida importante de habilidade física e que esteja subordinada a uma organização mais ampla que escape ao controle daqueles que participam ativamente da ação.

Os pressupostos básicos que caracterizam o esporte estão ligados a idéia de competição, performance, motivação extrínseca e inflexibilidade das regras. Estes pressupostos aliados às influências externas da política, da psicologia, do marketing, da administração, da sociologia, caracterizam o esporte como atividade peculiar (VERENGUER, 1989).

A prática esportiva está presente desde os primórdios da humanidade, onde o seu verdadeiro sentido se transforma com a realidade atual, esta mutação pode ocorrer, por exemplo, desde a busca por uma condição física até para a atividade competitiva em si.

O esporte é na atualidade um dos principais fenômenos sociais e uma das maiores instituições do planeta. Ele tem refletido a forma como a sociedade vem se organizando, espelhando as diferenças entre Estados, povos e classes sociais, além de se tornar um dos principais elementos da indústria cultural contemporânea, matéria prima dos meios de comunicação de massa e uma das poucas formas, reconhecidamente, honestas de rápida ascensão social (RÚBIO 2002).

Esporte e educação

As crianças são mantidas imóveis enquanto "aprendem" porque ainda persiste o ranço de que o corpo que se movimenta não tem nada a ver com a mente que raciocina... a desordem é ignorada no espaço da ordem. Uma não convive jamais com a outra. Freire (1991) As pessoas são "educadas" como se fossem um espírito ou uma mente. O corpo fica do lado de fora das instituições. A caricatura das escolas é um corpo minúsculo com uma imensa cabeça.

Quando na escola a Educação Física se volta única e exclusivamente para a prática esportiva existe uma exclusão daqueles que mais necessitariam desenvolver-se. O profissional da área se marginaliza pelo fato de só saber trabalhar com o corpo, desprezando outros aspectos do ser humano, como o cognitivo, afetivo, social e psicológico.

Na concepção dos professores de Educação Física em determinadas ocasiões, o esporte é considerado como um conteúdo mínimo e único, o que acaba se tornando a exclusiva prioridade a ser promovida entre seus alunos: aos que jogam bem, a oportunidade de praticar; aos que possuem dificuldades, acabam como juiz, gandula ou ainda sentados no banco, só observando a turma jogar. Nestes casos, não há saúde social, ou, sequer, saúde motora. Como deve se sentir o aluno que permanece sentado durante toda a atividade dos colegas? O que ele acaba por representar? E sobre a prática de distribuir os alunos em dois times, onde são escolhidos um por vez, alternadamente: como se sente o último a ser escolhido? Como "resto"? São estas as práticas a serem repensadas (BARRETO, 2003).

Em desacordo com a percepção de estética, os PCN's opõem atividades competitivas a recreativas - como se tal divisão fosse humanamente possível - afirmando que nas primeiras se valoriza a eficiência e nas segundas atividades a plasticidade estética. A harmonia corporal conseguida para se atingir a perfeição atlética resulta num conjunto de movimentos esteticamente conseguidos, isto já para não falar das modalidades de muita estética, tais como as diversas ginásticas, principalmente a rítmica e a aeróbica, que acabam sendo colocadas como de manutenção da saúde e não em um outro item de atividades rítmicas ou expressivas ou mesmo inseridas nas atividades de competição. Existe a necessidade de dissociar a Educação Física escolar de treinamento esportivo. A inserção dos alunos obesos, lentos e sem muita coordenação motora trará mais qualidade de vida ao conjunto, ensinando, não apenas, nossos limites, mas também em como conviver com os limites alheios. Nas escolas, os pré-requisitos para os professores de Educação Física não devem ser grandes atletas que sabem jogar, devem ser grandes professores que saibam ensinar. Do contrário, o Esporte deixa de ser um agente de inclusão social para ser um fator de exclusão social, onde "quem joga bem, joga; quem não joga bem, que fique quieto e não atrapalhe" (BARRETO, 2003).

Não tem como negar que o esporte é um facilitador para desenvolver atitudes de respeito, disciplina, companheirismo, a relação intra e interpessoal e assimilação de vários conceitos. Contudo se a sua prática visa apenas o rendimento e grandes performances em competições de alto nível, fazendo com que as aulas de Educação Física escolar se transformem em treinos que propõem apenas o rendimento padronizado e permite que só uma minoria tenha sucesso sobre a grande maioria rotulando - os desde cedo de fracassados, o esporte, dentro da escola, pecará no cumprimento de seus reais objetivos.

Para uma educação satisfatória e de sucesso dentro da Educação Física é importante referir que a prática desportiva constitui um fator principal na construção da cidadania, já que especificamente compõe um dos raros espaços de que o educando dispõe para vivenciar a ludicidade. Soma-se a este aspecto o valor do esporte em poder incentivar a procura por hábitos saudáveis desde cedo, prevenindo males e procurando combater o sedentarismo. Esporte e saúde, esporte e estilo de vida ativo, esporte e participação, esporte e inclusão social, esporte e cidadania, esporte e qualidade de vida: eis as questões que devem nortear a prática educativa através do esporte educacional. O poder de crítica do educador, certamente, será fundamental para fazer da escola o espaço político onde o destaque não seja apenas pela produção de riquezas, mas também como uma forma de permitir ao educando vivenciar a sua própria humanidade

Esporte e saúde

Cada vez mais está sendo possível presenciar com freqüência termos como "stress" e "qualidade de vida" devido ao momento atual do país e a carga árida com a qual as pessoas estão sendo sobrecarregadas, e sobre estes termos é que os objetivos e os fins da ação educacional da Educação Física devem operacionalizar sua prática através do esporte orientado principalmente para o bem estar.

Para Ribeiro (2001) saúde é alegria de viver. É estar encantado com a vida. É ter entusiasmo, alegria, vitalidade, disposição. Saúde é um processo de equilíbrio do organismo. São milhões de mecanismos interagindo e movimentando o interior do seu corpo para que tudo funcione adequadamente. A pessoa encantada pela vida tem o cérebro trabalhando na formação de hormônios de altíssima qualidade que vão nutrir a perfeita elaboração da química interna nos bilhões de reações que ocorrem no organismo todo o tempo.

Muitas vezes os esportes são praticados de forma incorreta, podendo representar desafios inatingíveis, níveis de exigência incompatíveis com realidade atual, que acabam levando a situações de risco para a saúde ou mesmo na melhor das hipóteses a desistência de um projeto que se mostrava promissor.

A prática esportiva, ainda que em excesso, não mata ninguém isoladamente. Mas também não se pode negar que essa prática desmedida, muitas vezes cobrada dos atletas atualmente, tem papel decisivo na evolução de determinados quadros patológicos, tornando o atleta mais vulnerável a determinadas complicações. Sendo assim, a situação só chegará a condições críticas se houver uma doença pré-existente - o esporte não cria cardiopatias (MARQUES, 2004).

Esporte e democracia

Para uma Educação Física e o Esporte realmente preocupados com o ser humano não basta concordar plenamente com a sociedade. É necessário que se faça uma permanente crítica social; seja sensível às diversas formas de repressão a que as pessoas estão sujeitas e as ajudem a entender os seus determinismos e superar os seus condicionamentos, tornando -as cada vez mais livres e humanas (MEDINA, 1989).

Existe a predominância da racionalização e o fenômeno da descorporalização, e a exploração do corpo do trabalhador no sistema capitalista, corpo separado do espírito, dominado pelas elites e devidamente controlado pelo Estado, que agiu nos corpos dos indivíduos, oprimindo-os e dominando-os. A abstração inerente ao modo de produção capitalista trouxe, assim, a ruptura das relações imediatas do ser humano com seu corpo e com a natureza, gerando a valorização do intelectual em detrimento do trabalho corporal e manual, destinado sempre às classes dominadas. (GONÇALVES, 1994).

Está cada vez mais claro que no sistema capitalista o real é o limite e os atos esportivos vão contra a relação entre os meios e os fins. Neste modelo de sociedade, o esporte passou a ser regido pelo desempenho, pela lógica da vitória a qualquer preço, por uma postura mercantilista. O esporte seria uma mercadoria como qualquer outra e os esportistas, produtos a serem consumidos por um mercado cobiçado de bons negócios. Deste modo, é com esta grande competição presente na sociedade que surgiram novas necessidades que devem merecer dos educadores reflexão e ação.

Esporte e cidadania

O corpo, que antes era incentivado a se moldar de acordo com as necessidades das fábricas e dos meios de produção, agora passa a ser influenciado a se enquadrar nos ideais de uma nova indústria, chamada Indústria Cultural, por ser capaz de modificar, produzir, ou orientar a criação de novas tendências de comportamento dentro da sociedade. Em busca por se adequar a essa nova necessidade de "corpo perfeito" vem criar um novo indivíduo que deixa de ter uma identidade própria, passando a expressar a identidade que as várias etiquetas lhe concedem (SCHNEIDER, 1999).

Dentro da relação corpo - sociedade existe um peso que influencia fortemente a estrutura sócio - econômica e que esta que define, de cera forma, os limites e modelos da estrutura corpórea do brasileiro. Desde a gestação o ser humano é modelado pelos vários vigentes, pela cultura, pela situação da classe social a qual pertence, e assim, dentro destas circunstâncias, nasce, cresce, vive, sobrevive, adoece e morre.

O mundo atual está ancorado em um modelo de existência em que o tempo e o fruto da ação humana constituem a matriz da convivência em sociedade. Nestes dois pólos, o homem, sujeito de sua própria história, tem experimentado palpáveis estilos de vida jamais imaginados e que não raro resultam por contrariar tudo aquilo que foi produzido como conhecimento e, desse modo, as verdades dos séculos XVIII, XIX e XX foram abaladas em função da busca de um ser perfeito no que se diz respeito ao físico.

Contudo, a Educação Física assim como a prática esportiva, apresenta evidências de que poderá participar do processo de crescimento e desenvolvimento humano, desde que se estruture a partir da caracterização da concepção de corpo que assume, da conceitualização e especificação de suas atividades próprias e de criar condições para humanizar, democratizar e organizar princípios que garantam a práxis pedagógica, tendo em vista superar a concepção de homem, de mulher, visto como um corpo máquina, que não pensa, não vive intensamente, limitado apenas a reproduzir o movimento que lhe é determinado (SILVA, 1995).

Conclusão

Cada dia mais estamos considerando o corpo humano como uma verdadeira construção cultural, sendo comparável a um pedaço de madeira que cada um esculpe de acordo com a sua própria vontade e satisfazendo os mais variados projetos individuais.

O desporto, na sua função de microcosmos da sociedade, há muito que se multiplicou em sentidos, permitindo que outras atitudes perante si também se pluralizassem sem, contudo, renunciar à sua essência. Há muito que o desporto convocou para o seu seio a estética, a construção corporal idealizada na beleza das formas, a auscultação de novas sensações corporais, como o risco, o prazer, a experiência da subjetividade e, obviamente, a beleza.

O homem tem a consciência que é um ser finito e essa consciência cada vez mais é nos proporcionado pelo corpo. Com efeito, o tempo somatiza-se, modificando de tal forma os nossos corpos que basta a imagem destes para que consigamos perceber a idade do outro. Na busca da eternidade, o homem moderno tudo faz para que o corpo não evidencie as inapagáveis marcas do tempo, tentando assim iludir aquilo que é inflexível e, até hoje, invencível. Cresce o número daquelas pessoas que não querem ser vistas com determinado rótulo exterior, reflexo do tempo, mas com um outro, mesmo que o interior seja completamente diferente. Querem ser vistas sem o tempo, cristalizados num momento efêmero mas socialmente confortável, ou seja, querem permanecer jovens. O corpo associado a estas idades é aquele onde tudo parece ser harmonia, onde a beleza se irradia com mais evidência, onde se atinge melhor a ilusão da idéia de perfeição humana. É ainda o corpo com que muitos de nós gostaríamos de perpetuar para a eternidade. Para que tal aconteça é necessário construir uma imagem esteticamente agradável, valendo tudo, mesmo o desporto, assumindo este um importante papel para a consecução deste processo de simulação (GARCIA, 1999).

Referências bibliográficas

BARRETO, Selva Maria Guimarães. Esporte e Saúde. Revista Eletrônica de Ciências - Número 22 - Outubro / Novembro / Dezembro de 2003.

FREIRE João Batista. De corpo e alma: o discurso da motricidade. São Paulo: Summus, 1991.

GARCIA, R. Da desportivização à somatização da sociedade. In: BENTO, J.; GARCIA, R.; GRAÇA, A. Contextos da pedagogia do desporto. Lisboa: Livros Horizonte, 1999. p. 113-63.

GONÇALVES, Maria Augusta Salin. Corporeidade e educação. Campinas: Papirus, 1994.

HELAL, Ronaldo George. O que é sociologia do esporte?. São Paulo: Brasiliense, 1990.

MARQUES, Renato. Esporte é Saúde? Universia.com.br

MEDINA, João Paulo Subirá. A Educação Física cuida do corpo... e "mente": bases para a renovação e transformação da Educação Física. Campinas: Papirus, 1989.

RIBEIRO, Nuno Cobra. A semente da vitória. São Paulo: SENAC, 2001.

RUBIO, Kátia. Do olímpo ao pós - olimpismo: elementos para uma reflexão sobre o esporte atual. Revista Paulista de Educação Física, São Paulo, v.16, nº.2, 2002.

SCHNEIDER, Omar. O corpo: uma abordagem histórica. Grupo PET- Educação Física. Sobre Educação Física. Vitória: UFES/CEFD, 1999.

SILVA, João Bosco da. Educação Física, esporte, lazer: aprender a aprender fazendo. Londrina: Lido, 1995.

VERENGUER, Rita de Cássia Garcia. Educação Física, Esporte, Dança, Lazer: fenômenos distintos. 1989. Monografia (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Rio Claro.

Extraído de: http://www.educacaofisicaa.net/2013/01/a-relacao-entre-educacao-fisica-e.html

Emagreça, mas não só para o verão!

Quer emagrecer? Então faça por merecer!

Coma direito e treine adequadamente. Infelizmente essa é uma verdade para a maioria da população mundial.

Entenda uma coisa: Excetuando-se os casos de distúrbios hormonais e psicológicos, sem esforço progressivo e constante, você não perderá os quilinhos extras! Um corpo saudável e bonito deve ser buscado o ano todo, não apenas no período o qual sua exposição é maior.

Quem já não se fez as seguintes perguntas: "Mas por que fulano(a) come tudo o que quer e não engorda? Por que eu como certinho e mesmo assim não consigo emagrecer?"
A resposta é simples: Genética! Cada um tem uma resposta diferente para os mesmos alimentos, o que torna ineficaz qualquer comparação sua com outra pessoa.

Pois bem, mas você, caro leitor, deve estar se perguntando: O que devo fazer para eliminar os quilinhos extras?

Para emagrecer, a primeira atitude a ser tomada é mudar a mentalidade. Pense de forma saudável e aja como tal.


Procure um médico, faça um check up e peça um teste de esforço o qual vai predizer qual a freqüência alvo de exercício. Fuja da fórmula "220 menos a idade";

Exercite-se de forma constante, segura e adequada ao seu objetivo;

Não seja enganado por dietas extremamente severas e/ou milagrosas. A oxidação de gordura acontece de forma gradual e discreta. Seja persistente e paciente com seus resultados;

Procure um nutricionista. Coma corretamente e não ultrapasse 3 horas sem se alimentar;
Trace metas graduais e possíveis. Além de mais seguro, ao alcançar cada etapa, estará ainda mais motivado a prosseguir.
A obesidade hoje em dia é tratada como uma pandemia. Deve ser tratada de uma forma contundente por toda sociedade para que se possa evitar as complicações inerentes às doenças crônico degenerativas(diabetes, cardiopatias, hipertensão, etc.). 

Engordar significa que, de uma forma crônica, a ingestão está ultrapassando o gasto calórico. Desta forma, são necessárias intervenções profissionais (Médico - Nutricionista - Educador Físico), que traçarão em conjunto uma estratégia segura a longo prazo. Se você é um adulto jovem, cuidado! O período dos 25 aos 44 anos representa um enorme perigo para o surgimento da adiposidade excessiva, razão pela qual a atenção deve ser redobrada. (Katch, Katck e McArdle, 2008).

Outro fator importante para o acúmulo excessivo de gordura é o sedentarismo. Estratégias simples como trocar o elevador pelas escadas, caminhadas e ir ao trabalho de bicicleta podem melhorar e muito sua condição atual. Para que ocorra uma maior oxidação de lípides, deve-se trabalhar em torno de 65 a 70% da frequência cardíaca máxima (Edwards S., 2001). Essa estimativa é feita pelo educador físico, e é predita à partir do teste de esforço ou teste ergométrico, que registra a atividade elétrica do coração durante o esforço físico. Permite ainda avaliar como se porta a pressão arterial no esforço, os sintomas percebidos pelo paciente e sua aptidão física atual.

Não tenha um corpo bonito e saudável apenas no verão. Mude seus hábitos para sempre! Sua saúde agradece!

Fontes: Diretrizes do American College of Sports Medicine; Fisiologia do Exercício, Katch, Katck e McArdle (2008); O Livro do Monitor de Freqüência Cardíaca, Edwards. S. (2001).

Prof. Esp. Gustavo Zorzi – CREF 051157 G-SP.

Extraído de: http://www.educacaofisicaa.net/2013/01/emagreca-mas-nao-so-para-o-verao.html

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

A Importância de um Personal Trainer na Academia

Você se matriculou na academia bastante empolgada com a possibilidade de malhar, cuidar do corpo e ainda adquirir mais saúde. Eis que na segunda-feira de manhã bate aquela preguicinha boa). Nessas horas, tudo que a gente precisa é de estímulo, ter alguém que nos convença como é importante praticar exercícios - mas se for à sete da manhã. Por essas e outras situações, o serviço de personal trainer tem sido cada vez mais procurado. Pode reparar: a maioria das mulheres saradas e lindas da TV tem o seu.

A ditadura da boa forma está em toda parte. Corpos malhados são usados como modelos da beleza que todos queremos alcançar. Porém, viver em função do corpo exige tempo e dinheiro. Itens que a grande maioria dos brasileiros não têm de sobra. Ás vezes têm é em falta. Mas, por acaso, você já pensou em contratar um personal trainer para ajudá-lo na conquista da boa forma?

Vai dizer que é impossível, que é muito caro e que é coisa de gente milionária. Pense bem: você paga uma academia de ginástica e não arruma tempo para freqüentá-la. Às vezes até vai mas não se satisfaz com os resultados pois o professor não pode dar atenção especial a cada aluno. Então você se frustra com uma malhação que é padronizada e não traz o efeito que deseja.

Um personal trainer talvez não custe tão caro se você pensar no custo e benefício que envolve a situação. O seu treinador particular vai preparar um treino só para você, para os seus objetivos e vai te dar atenção exclusiva. E o que é melhor: na hora que você puder e quiser.

O professor de educação física Pedro Martins é personal há 2 anos: "Enquanto uma academia custa de 100 a 200 reais por mês e é igual para todo mundo , um personal cobra, em média, de 20 a 30 reais por uma hora de aula . Em um mês, o aluno vai gastar de 160 a 240 reais e vai fazer um trabalho pensado, adequado ao corpo e ao tempo dele", diz o professor.

A empresária Silvia Machado, de 65 anos, só malha com personal trainer há mais de 10 anos: "Não me arrependo nem um pouco. Não fico mais enfurnada em academias e suando sem ver resultados. Minha forma melhorou muito com um programa especial só para mim. Faço exames e avaliações médicas e mostro para a minha personal montar meu treinamento. Fazemos exercícios ao ar livre, na ciclovia, em trilhas, nas praias. Não há nada melhor. O preço é praticamente o mesmo e posso ligar pra ela e marcar o dia e horário de acordo com meus compromissos".

Pare de jogar tempo e dinheiro no lixo. Apostar no personal trainer pode ser a saída para quem vive na correria entre a casa e o trabalho. O melhor investimento é aquele que você faz em você.


disponível em: http://www.educacaofisicaa.net/2011/11/importancia-de-um-personal-trainer-na.html

Erros mais comuns cometidos por quem frequenta academia

Esse é o problema. Nós, profissionais da área de saúde vivemos desesperadamente sugerindo às pessoas a fazer algum tipo de exercício físico aí quando o indivíduo procura uma academia por vezes acaba fazendo tudo errado e esses erros além de não serem poucos são bastante comuns. São eles:

Pular Fase de Adaptação

Quando alguém inicia um programa principalmente de musculação independente da experiência anterior necessariamente depois das avaliações médicas, funcionais e testes físicos deve passar por um período de adaptação aos exercícios e às cargas prescritas pelo professor. Esse tempo pode variar em até três meses a fim de preparar toda a estrutura musculoesquelética de forma lenta gradual e progressiva. É bastante comum aluno querendo pular essa fase na ânsia de ganhar uma montanha de músculos em pouco tempo. O resultado a gente já sabe. Dores musculares, lesões e desistência. Mesmo quem tem boa genética não fica forte da noite para o dia.

Proteína Demais
Seguindo essa linha da busca da montanha de músculos em pouco tempo não são poucos os que se enchem de proteína depois do treino achando que isso é o que vai dar resultado. Ledo engano. O corpo tem capacidade limitada de absorção de proteína que varia de 1 a 2 gramas por kg de peso corporal. Depois do treino o corpo precisa primeiro equilibrar a glicemia sendo mais importante ingerir carboidrato também sem exagero. Se o treino foi executado conforme a orientação do professor é bem possível não ser necessário a ingestão de proteína além da contida na alimentação. O corpo faz a reconstrução das fibras musculares se a carga e o descanso forem adequados.

Suplementos
Se esse não for o maior erro é um dos campeões. Como tem gente com mania de suplemento! Entre os adeptos da atividade física ou esportistas de qualquer modalidade, é cada vez maior o hábito de experimentar os mais variados tipos de dietas, complementos alimentares e/ou fórmulas “ditas” mágicas na esperança de melhores performances. Os suplementos foram criados para atender as necessidades de recuperação mais rápida dos atletas de elite. Ou seja. Atletas que vivem disso, só fazem isso, têm potencial genético e treinam muitas horas por dia. Treinam por um motivo que ultrapassa a barreira da saúde e muitas vezes do bom senso. Para quem não é atleta de elite ou profissional do esporte os melhores suplementos se compra na feira e no açougue.

Creatina
É mais uma questão que não existe consenso. Teoricamente atua na recuperação mais rápida da energia nas atividades de curta duração e muito rápida “sprints” como corridas de 100 e 200 metros e nas séries pesadas de musculação. A creatina é produzida no organismo humano pelo fígado e pâncreas e também está presente nas carnes vermelhas e peixes. Ou seja, também para quem não é atleta não há justificativa do uso como recurso ergogênico.
De qualquer forma para quem deseja usar deve em primeiríssimo lugar consultar um nutricionista que é o profissional habilitado para prescrever a dosagem certa para o momento certo de acordo com a periodização do treinamento de musculação. A creatina é um dos produtos mais prescritos e/ou sugeridos nas academias por pessoas não habilitadas para isso. Vale ressaltar que o “o consumo de creatina acima de 3g ao dia pode ser prejudicial à saúde” sendo um produto agora normatizado pela ANVISA.

Uso Errado do Equipamento
Alguns iniciantes ignoram as orientações dos professores sobre o uso correto dos equipamentos se preocupando apenas com a carga que vai usar. Resultado. Aquele barulhão de peso caindo no chão ou aquela batida violenta nas máquinas. O professor está lá para orientar e o aluno diz saber usar e não sabe. Não tenha vergonha de perguntar. O aluno está pagando para isso.

Ignorar o Aquecimento
Sempre tem aquele aluno “esperto” que pensa. “Eu vim “malhar ferro” pra que aquecimento?” O aquecimento é mais importante até que o alongamento. Dispensar o alongamento não tem problema nenhum porque aquecimento e alongamento não têm os mesmos objetivos. Em todas as atividades se faz aquecimento que pode ser inclusive com a própria atividade fazendo uma ou duas séries iniciais com a metade da carga prevista na série principal. O corredor aquece correndo o futebolista batendo bola e assim por diante. Não querer não fazer exercício nenhum é uma opção. Pagar para fazer errado é burrice. Ou não?

Extraído do site: http://www.copacabanarunners.net/erros-academia.html

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Calendário Acadêmico 2013 divulgado

O Calendário Acadêmico 2013 do Centro Universitário UnirG já está disponível na Plataforma IOW dos acadêmicos. Desta vez o calendário e anual e não semestral como sempre era divulgado. 
Segundo esse calendário os acadêmicos terão um total de 217 dias letivos durante todo o ano, divididos em 110 no primeiro semestre e 107 no segundo. 

Confira o Calendário Acadêmico Aqui.  

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Últimos dias de desconto de 8% nas matrículas para veteranos

Amanhã, 10, termina o prazo para que os acadêmicos do Centro Universitário UnirG efetuem sua matrícula para o primeiro semestre de 2013 com desconto de 8%.Nos próximos dias de 11 a 20, o desconto cairá para 6,5%. Após essa data os acadêmicos não terão descontos.

O procedimento é realizado via internet, pela Plataforma IOW e os estudantes devem estar com a situação estudantil regular.

Já entre os dias 22 e 25 de janeiro será o período para os veteranos que desejam fazer inclusão ou exclusão de disciplinas. As transferências serão efetuadas nos dias 30 e 31 de janeiro, na Central de Matrículas.

A Central de Matrículas está localizada no campus II, bloco B, térreo. O início do das aulas está previsto para o dia 28 de janeiro.

Mais informações no edital de matrículas disponível aqui.


By: ASCOM

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Qual o melhor Horário para Malhar?


Getty Images Estudos mostram que o corpo pode se adaptar ao horário do dia em que o praticante escolher para os exercícios físicos

Qual o horário ideal para a prática de atividade física? Os especialistas asseguram que o exercício físico praticado em qualquer hora do dia é melhor do que em hora nenhuma. Aparentemente, o corpo se adapta a qualquer circunstância.

Porém, será que malhar pela manhã é melhor que à tarde ou à noite ou vice-versa? Em diversos estudos, cientistas descobriram que os praticantes de atividade física tendem a se sair um pouco melhor em medições de desempenho físico incluindo resistência, força, tempo de reação e capacidade aeróbica entre 16h e 19h.

As explicações para isso são muitas: a temperatura do corpo e os níveis hormonais atingem o pico na parte da tarde, tornando os músculos mais flexíveis e produzindo a melhor proporção de testosterona (o hormônio construtor dos músculos) e cortisol (o hormônio que faz o inverso). No entanto, essas variações apresentam apenas efeitos pequenos.

Assim como uma pessoa pode se adaptar para acordar no mesmo horário todos os dias, estudos mostram que o corpo pode se adaptar ao horário do dia em que se praticam exercícios físicos.

Assim, as pesquisas sugerem que, em geral, o período ideal para se exercitar é o fim da tarde, embora as vantagens sejam pequenas. O melhor mesmo é manter uma rotina de horário fixa e não deixar de fazer exercício, seja em que hora for.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Entenda a relação entre atividade física, saúde e qualidade de vida

Historicamente, a Educação Física tem priorizado e enfatizado a dimensão bio-fisiológica. Entretanto, a partir da década de 80, a presença de outros ramos do saber, especialmente das Ciências Humanas tem participado deste debate. Novas questões, advindas da percepção da complexidade das ações humanas, tem sido trazidas por este outro campo científico. Passa-se a estudar a Educação Física em uma visão mais ampla, priorizando a multidisciplinariedade, onde o homem, cada vez mais, deixa de ser percebido como um ser essencialmente biológico para ser concebido segundo uma visão mais abrangente, onde se considera os processos sociais, históricos e culturais.

Este ensaio pretende inserir-se nesta discussão. Seu objetivo é contribuir para o debate, de uma forma introdutória, levantando questões sobre o papel das relações sociais no universo da atividade física.

O trabalho está estruturado em duas partes. Na primeira, buscamos apresentar a visão que, historicamente, tem legitimado a relação entre a atividade física, saúde e qualidade de vida da perspectiva das ciências biológicas. Na segunda parte, com o objetivo de trazer novos elementos para o debate, lançamos um olhar social, cultural e histórico sobre o tema.

O paradigma do Estilo de Vida Ativa

"Paradigmas são as realizações científicas universalmente reconhecidas que, durante algum tempo, fornecem problemas e soluções modelares para uma comunidade de praticantes de uma ciência."
(Kuhn, 1997)

A par das evidências de que o homem contemporâneo utiliza-se cada vez menos de suas potencialidades corporais e de que o baixo nível de atividade física é fator decisivo no desenvolvimento de doenças degenerativas sustenta-se a hipótese da necessidade de se promoverem mudanças no seu estilo de vida, levando-o a incorporar a prática de atividades físicas ao seu cotidiano. Nessa perspectiva, o interesse em conceitos como "ATIVIDADE FÍSICA", "ESTILO DE VIDA" e "QUALIDADE DE VIDA" vem adquirindo relevância, ensejando a produção de trabalhos científicos vários e constituindo um movimento no sentido de valorizar ações voltadas para a determinação e operacionalização de variáveis que possam contribuir para a melhoria do bem-estar do indivíduo por meio do incremento do nível de atividade física habitual da população.

Da análise às justificativas presentes nas propostas de implementação de programas de promoção da saúde e qualidade de vida por meio do incremento da atividade física, depreende-se que o principal argumento teórico utilizado está fundamentado no paradigma contemporâneo do estilo de Vida Ativa.

Tal estilo tem sido apontado, por vários setores da comunidade científica, como um dos fatores mais importantes na elaboração das propostas de promoção de saúde e da qualidade de vida da população. Este entendimento fundamenta-se em pressupostos elaborados dentro de um referencial teórico que associa o estilo de vida saudável ao hábito da prática de atividades físicas e, consequentemente, a melhores padrões de saúde e qualidade de vida. Este referencial toma a forma de um paradigma na medida em que constitui o modelo contemporâneo no qual se fundamentam a maioria dos estudos envolvendo a relação positiva entre atividade física, saúde, estilo de vida e qualidade de vida. Identifica-se, neste paradigma, a interação das dimensões da promoção da saúde, da qualidade de vida e da atividade física dentro de um movimento denominado aqui de Movimento Vida Ativa, o qual vem sendo desencadeado no âmbito da Educação Física e Ciências do Esporte, cujo eixo epistemológico centra-se no incremento do nível de atividade física habitual da população em geral.

O pressuposto sustenta a necessidade de se proporcionar um maior conhecimento, por parte da população, sobre os benefícios da atividade física e de se aumentar o seu envolvimento com atividades que resultem em gasto energético acima do repouso, tornando os indivíduos mais ativos.

Neste cenário, entende-se que o incremento do nível de atividade física constitui um fator fundamental de melhoria da saúde pública.


Atividade Física & Saúde

Uma tendência dominante no campo da Educação Física estabelece uma relação entre a prática da atividade física e a conduta saudável. A fisiologia do exercício nos mostra inúmeros estudos sustentando esta tese.

Nesta linha, Matsudo & Matsudo (2000) afirmam que os principais benefícios à saúde advindos da prática de atividade física referem-se aos aspectos antropométricos, neuromusculares, metabólicos e psicológicos. Os efeitos metabólicos apontados pelos autores são o aumento do volume sistólico; o aumento da potência aeróbica; o aumento da ventilação pulmonar; a melhora do perfil lipídico; a diminuição da pressão arterial; a melhora da sensibilidade à insulina e a diminuição da freqüência cardíaca em repouso e no trabalho submáximo. Com relação aos efeitos antropométricos e neuromusculares ocorre, segundo os autores, a diminuição da gordura corporal, o incremento da força e da massa muscular, da densidade óssea e da flexibilidade.

E, na dimensão psicológica, afirmam que a atividade física atua na melhoria da auto-estima, do auto conceito, da imagem corporal, das funções cognitivas e de socialização, na diminuição do estresse e da ansiedade e na diminuição do consumo de medicamentos. Guedes & Guedes (1995), por sua vez, afirmam que a prática de exercícios físicos habituais, além de promover a saúde, influencia na reabilitação de determinadas patologias associadas ao aumento dos índices de morbidade e da mortalidade. Defendem a inter-relação entre a atividade física, aptidão física e saúde, as quais se influenciam reciprocamente. Segundo eles, a prática da atividade física influencia e é influenciada pelos índices de aptidão física, as quais determinam e são determinados pelo estado de saúde.

Para a melhor compreensão deste modelo definem as variáveis que o compõem:

Atividade Física é definida, segundo Caspersen (1985) como qualquer movimento corporal produzido pelos músculos esqueléticos que resulta em gasto energético maior do que os níveis de repouso.

Saúde, de acordo com Bouchard (1990), é definida como uma condição humana com dimensões física, social e psicológica, cada uma caracterizada por um continuum com pólos positivos e negativos. A saúde positiva estaria associada à capacidade de apreciar a vida e resistir aos desafios do cotidiano e a saúde negativa associaria-se à morbidade e, no extremo, à mortalidade.

Para a Aptidão física, adotam a definição de Bouchard et al.(1990): um estado dinâmico de energia e vitalidade que permita a cada um, funcionando no pico de sua capacidade intelectual, realizar as tarefas do cotidiano, ocupar ativamente as horas de lazer, enfrentar emergências imprevistas sem fadiga excessiva, sentir uma alegria de viver e evitar o aparecimento das disfunções hipocinéticas.

Nesta definição distinguem a aptidão física relacionada à saúde da aptidão física relacionada à capacidade esportiva. A primeira reúne os aspectos bio-fisiológicos responsáveis pela promoção da saúde; a segunda refere-se aos aspectos promotores do rendimento esportivo.

O modelo em questão vem orientando grande parte dos estudos cujo enfoque é a relação entre a atividade física e saúde na perspectiva da aptidão física e saúde (Barbanti,1991; Böhme,1994; Nahas et al.,1995; Freitas Júnior,1995; Petroski,1997; Lopes, 1997; Ribeiro,1998; Fechio,1998; Glaner,1998; Zago et al.,2000).

Para Marques (1999), esta perspectiva contemporânea de relacionar aptidão física à saúde representa um estado multifacetado de bem-estar resultante da participação na atividade física. Supera a tradicional perspectiva do "fitness", preconizada nos anos 70 e 80 - centrada no desenvolvimento da capacidade cardiorrespiratória - e procura inter-relacionar as variáveis associadas à promoção da saúde. Remete, pois, segundo Neto (1999) a um novo conceito de exercício saudável, no qual os benefícios ao organismo derivariam do aumento do metabolismo (da maior produção de energia diariamente) promovido pela prática de atividades moderadas e agradáveis.

Conforme Neto (1999), o aumento em 15 % da produção diária de calorias - cerca de 30 minutos de atividades físicas moderadas - pode fazer com que indivíduos sedentários passem a fazer parte do grupo de pessoas consideradas ativas, diminuindo, assim, suas chances de desenvolverem moléstias associadas à vida pouco ativa.

Entidades ligadas à Educação Física e às Ciências do Esporte como a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Conselho Internacional de Ciências do Esporte e Educação Física (ICSSPE), o Centro de Controle e Prevenção de Doença - USA (CDC), o Colégio Americano de Medicina Esportiva (ACSM), a Federação Internacional de Medicina Esportiva (FIMS), a Associação Americana de Cardiologia e o Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul (CELAFISCS) preconizam que sessões de trinta minutos de atividades físicas por dia, na maior parte dos dias da semana, desenvolvidas continuamente ou mesmo em períodos cumulativos de 10 a 15 minutos, em intensidade moderada, já são suficientes para a promoção da saúde (Matsudo,1999). Nesta mesma direção, encontram-se numerosos trabalhos de abordagem epidemiológica assegurando que o baixo nível de atividade física intervém decisivamente nos processos de desenvolvimento de doenças degenerativas (Powell et al., 1985).

Dentre os estudos mais expressivos envolvendo esta linha de pesquisa, tem-se o estudo de Paffenbarger (1993). Analisando ex-alunos da Universidade de Harvard, o autor observou que a prática de atividade física está relacionada a menores índices de mortalidade. Comparando indivíduos ativos e moderadamente ativos com indivíduos menos ativos, verificou que a expectativa de vida é maior para aqueles cujo nível de atividade física é mais elevado. Com relação ao risco de morte por doenças cardiovasculares, respiratórias e por câncer, o estudo sugere uma relação inversa deste com o nível de atividade física .

Estudos experimentais sugerem que a prática de atividades de intensidade moderada atua na redução de taxas de mortalidade e de risco de desenvolvimento de doenças degenerativas como as enfermidades cardiovasculares, hipertensão, osteoporose, diabetes, enfermidades respiratórias, dentre outras. São relatados, ainda, efeitos positivos da atividade física no processo de envelhecimento, no aumento da longevidade, no controle da obesidade e em alguns tipos de câncer (Powell et al.,1985; Gonsalves,1996; Matsudo & Matsudo,2000).

Destas constatações infere-se que a realização sistemática de atividades corporais é fator determinante na promoção da saúde e da qualidade de vida.

Qualidade de vida

Recentemente, a relação atividade física e saúde vem sendo gradualmente substituída pelo enfoque da qualidade de vida, o qual tem sido incorporado ao discurso da Educação Física e das Ciências do Esporte. Tem, na relação positiva estabelecida entre atividade física e melhores padrões de qualidade de vida, sua maior expressão.

Observa-se, nos eventos científicos, nacionais e internacionais, realizados nos últimos anos, a ênfase dada a esta relação. Muitas são as declarações documentadas neste sentido.

O Simpósio Internacional de Ciências do esporte realizado em São Paulo em outubro de 1998, promovido pelo CELAFISCS com o tema Atividade Física : passaporte para a saúde, privilegiou em seu programa oficial a relação saúde/atividade física/qualidade de vida destacando os seus aspectos funcionais e anatomo-funcionais.

Os resumos e conferências publicadas nos anais do Congresso Mundial da AIESEP realizado no Rio de Janeiro, em janeiro de 1997, cujo tema oficial foi a Atividade Física na perspectiva da cultura e da Qualidade de Vida, destacam a relação da qualidade de vida com fatores morfo-fisiológicos da atividade física.

No I Congresso Centro-Oeste de Educação Física, Esporte e Lazer, realizado em setembro de 1999, na cidade de Brasília, promovido pelas instituições de ensino superior em Educação Física da região Centro-Oeste, o tema da atividade física e saúde representou 20% dos trabalhos publicados nos anais. A temática da atividade física e qualidade de vida foi objeto de discussão em conferências e mesas redondas. Também neste evento observa-se a ênfase dada aos aspectos biofisiológicos da relação atividade física/saúde/qualidade de vida.

Vários autores e entidades ligados à Educação Física ratificam este entendimento.

Katch & McArdle (1996) preconizam a prática de exercícios físicos regulares como fator determinante no aumento da expectativa de vida das pessoas.

A Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte (1999), em posicionamento oficial, sustenta que a saúde e qualidade de vida do homem podem ser preservadas e aprimoradas pela prática regular de atividade física.

Matsudo & Matsudo (1999, 2000), reiteram a prescrição de atividade física enquanto fator de prevenção de doença e melhoria da qualidade de vida.

Lima (1999) afirma que a Atividade Física tem, cada vez mais, representado um fator de Qualidade de Vida dos seres humanos, possibilitando-lhes uma maior produtividade e melhor bem-estar.

Guedes & Guedes (1995) reconhecem as vantagens da prática de atividade física regular na melhoria da qualidade de vida.

Nahas (1997) admite a relação entre a atividade física e qualidade de vida. Citando Blair (1993) & Pate (1995), o autor identifica, nas sociedades industrializadas, a atividade física enquanto fator de qualidade de vida, quer seja em termos gerais, quer seja relacionada à saúde.

Silva (1999), ao distinguir a qualidade de vida em sentido geral (aplicada ao indivíduo saudável) da qualidade de vida relacionada à saúde (aplicada ao indivíduo sabidamente doente) vincula à prática de atividade física à obtenção e preservação da qualidade de vida.

Dantas (1999), buscando responder em que medida a atividade física proporcionaria uma desejável qualidade de vida, sugere que programas de atividade física bem organizados podem suprir as diversas necessidades individuais, multiplicando as oportunidades de se obter prazer e, consequentemente , otimizar a qualidade de vida.

Lopes & Altertjum (1999) escrevem que a prática da caminhada contribui para a promoção da saúde de forma preventiva e consciente. Vêem na atividade física um importante instrumento de busca de melhor qualidade de vida.

O "Manifesto de São Paulo para a promoção de Atividades Físicas nas Américas" - publicado na Revista Brasileira Ciência e Movimento (jan/2000) - destaca a necessidade de inclusão da prática de atividade física no cotidiano das pessoas de modo a promover estilos de vida saudáveis rumo a melhoria da qualidade de vida.

Fora dos círculos acadêmicos, os meios de comunicação constantemente veiculam informações a respeito da necessidade de o homem contemporâneo melhorar sua qualidade de vida por meio da adoção de hábitos mais saudáveis em seu cotidiano.

Neste contexto, a Federação Internacional de Educação Física - FIEP, elaborou o "Manifesto Mundial de Educação Física - 2000", o qual representa um importante acontecimento na história da Educação Física pois pretende reunir em um único documento as propostas e discussões efetivadas, no âmbito desta entidade, no decorrer do século XX..

O manifesto expressa os ideais contemporâneos de valorização da vida ativa, ou seja, ratifica a relação entre atividade física, saúde e qualidade de vida e prioriza o combate ao sedentarismo como objetivo da Educação Física (formal e não formal) por meio da educação para a saúde e para o lazer ativo de forma continuada.

Novos olhares sobre a relação Atividade Física e Saúde

Diferentes visões acerca da atividade física, da qualidade de vida e da saúde foram acima apresentadas. Correspondem a visões bastante disseminadas e aceitas no domínio da Educação Física. Em comum, nestas análises, encontramos o acentuado viés biológico que as marca e as caracteriza. Este, historicamente, tem sido a base da formação do profissional de Educação Física.

Segundo compreendemos, a questão não nos parece suficientemente resolvida deste ponto de vista. A relação entre atividade física e saúde envolve uma multiplicidade de questões. Resolvê-la exclusivamente pelo paradigma naturalista é desconhecer a complexidade do tema. O ser humano não pode ser reduzido à dimensão biológica pois é fruto de um processo e de relações sociais bem mais amplas e abrangentes.

Neste contexto, as Ciências Sociais oferecem importante contribuição para o debate ao conceber o homem segundo uma lógica distinta daquela estritamente bio-fisiológica. No entender dessas ciências, a realidade não é um dado unívoco, mas uma construção social, que varia segundo a história, as diferentes estruturas e os diferentes processos sociais.

Na perspectiva naturalista, pouca atenção tem sido dada aos interesses políticos e econômicos associados à saúde, à aptidão física e aos estilos de vida ativa. Esta visão assumiu uma postura eminentemente individualista e biologicista no qual elaborou-se o conceito de vida fisicamente ativa independentemente de uma análise cultural, econômica e política, desconsiderando as contradições estruturais que limitam as oportunidades de diferentes grupos sociais.

Autores:

Luís Otávio Teles Assumpção
Pedro Paulo de Morais
Humberto Fontoura
luis@pos.ucb.br

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Sávio Barbalho toma posse como presidente da UnirG

A posse do novo presidente da UnirG, o professor e advogado, Antônio Sávio Nascimento Barbalho, foi realizada na tarde de hoje, 03, no Centro Administrativo da Instiuição.
A solenidade foi aberta pelo prefeito de Gurupi, Laurez Moreira. A mesa também foi composta pelo reitor do Centro Universitário UnirG, MSc. Alexandre Dias, o presidente da Associação de Professores Universitários de Gurupi (Apug), José Carlos de Freitas, o presidente da Associação dos Servidores da Fundação UnirG, Ronaldo Soares Victor, o presidente do Diretório Central dos Estudantes, Arlan Araújo, o presidente da Câmara dos Vereadores e professor José Carlos Ribeiro da Silva, o presidente da OAB, Subseção de Gurupi, Alberi César, a então presidente da Fundação UnirG, Dulce Maria Pimenta Furlan, a vice-prefeita Dolores Nunes e a deputada Josi Nunes, dentre outras autoridades.
Após a abertura o procurador geral do município, Thiago Benfica discorreu sobre o decreto de posse e o prefeito Laurez Moreira leu a declaração.

No seu discurso, o presidente Sávio Barbalho, que assume a Fundação UnirG de 2013 a 2016, falou sobre a alegria do ato de respeito à democracia. “Hoje era para eu estar aqui numa solenidade de prestação de contas do meu mandato. Mas por outro lado, como isso não foi concretizado, estamos agora começando uma nova jornada”, disse Barbalho.

“Agradeço ao prefeito Laurez por ter me escolhido, cumprindo o desejo da comunidade acadêmica que me elegeu democraticamente. Essa escolha respeita os anseios, não apenas de mudanças para a UnirG, mas para toda a sociedade. Espero corresponder a confiança em mim depositada”, completou o presidente que em seguida agradeceu às três categorias que representam a Instituição: acadêmicos, professores e servidores.
Sávio ainda relatou que a sua gestão será transparente e tem como medidas combater o empreguismo e os atos de corrupção, dentre outros favorecimentos.

“Agradeço o termo de compromisso firmado pelo atual prefeito. A UnirG só tem futuro se for autônoma e esse momento não poderia ser melhor”, disse o presidente da Apug, José Carlos de Freitas.
Conforme o presidente da Asaunirg, Ronaldo Soares, para que haja uma boa gestão é preciso ter planejamento, respeito, diálogo e a participação de todos. “A presença do Sávio neste cargo significa legalidade, seriedade com o dinheiro público e recuperação da auto-estima. Esse grande desafio será enfrentado por todos nós”, mencionou.

“Esta é a consolidação de um ato democrático, que por forças adversas foi prorrogado por mais de dois anos. Esse é apenas o início de uma nova era para a UnirG”, frisou o presidente do DCE, Arlan Araújo.

Em seu discurso o prefeito de Gurupi agradeceu a Drª Dulce Furlan pela condução do trabalho de transição. “Ela tem competência e condição para exercer qualquer cargo no nosso município” e, continuou “esse é um momento de alegria em dar posse a uma pessoa escolhida democraticamente pela Instituição. Queremos fazer a melhor gestão, buscando a qualidade do ensino. Evidente que vamos enfrentar barreiras, mas que serão enfrentadas com todos fazendo sua parte. A nossa missão é fazer da UnirG um cartão postal, sendo referência no norte do país”, afirmou Laurez Moreira.

Sávio Barbalho foi o primeiro presidente eleito do Centro Universitário UnirG. Realizada em 2010, a eleição contou com a participação de acadêmicos, professores e servidores. A gestão municipal da época não deu posse a Barbalho.

Perfil do presidente
Sávio Barbalho é natural da cidade Teresina (PI), formou-se em Direito no ano de 1992, pela Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas de Gurupi (Fafich), onde também cursou especialização em Direito Civil e Processual Civil. Em 1995 ingressou como docente no curso de Direito da UnirG.

Foi Suplente de Deputado Estadual e de Vereador pelo Partido dos Trabalhadores. Assumiu o mandato de Vereador na Câmara Municipal de Gurupi TO, por 04 meses no ano 2008. Atuou como presidente do Conselho Curador da Fundação Unirg, gestão 2009/2010 e é presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB TO, Subseção Gurupi, TO.

Foto: Cláudio Frascari

Em Sabatina novo Presidente da Fundação UnirG fala em Intervenção em Cursos da Instituição

Em sabatina na manhã desta quinta-feira, 03, na Câmara de Vereadores, Sávio Barbalho, mostrou em seu currículo sua origem como piauiense, petista e que passou boa parte de sua vida em Brasília, onde iniciou um curso de Educação Artística e depois veio para Gurupi onde se graduou em Direito na Unirg. Ele teve passagem na Comissão da Pastoral da Terra e assumiu o cargo de vereador na Câmara de Vereadores de Gurupi, na suplência do atual presidente da Casa, Cabo Carlos (PT) e, diante ao perfil socialista, ele defendeu a autonomia do Conselho Curador e se comprometeu em lutar para a total autonomia da Fundação durante a gestão de Laurez Moreira. Se comprometeu em fazer uma nova consulta junto ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) para a realização do concurso público do Centro Universitário.

As perguntas feitas pelos vereadores abordaram, principalmente, temas voltados à saúde financeira do Centro Universitário. Sávio mostrou favorável em fazer uma gestão que revitalize a credibilidade da instituição nos campos financeiros e na qualidade dos cursos. Ele lembrou que o orçamento para 2012 foi de R$ 78 milhões, mas, devido a falta de convênios com os governos municipais, Estadual e Federal só alcançou R$ 44.770.000,00, com uma defasagem na previsão de receitas de R$ 23 milhões. “A arrecadação mensal da Unirg (mensalidades) comporta numa média de R$ 3,5 milhões e 99% desta renda vem das mensalidade, fonte principal da renda. A previsão era que concluíssemos 2012 com uma receita de 78 milhões, contudo nós só alcançamos aferir R$ 44.700.000,00, havendo ai uma defasagem de R$ 23 milhões”, disse.

Atraso de salário e de preceptores

Segundo Sávio Barbalho ele herdará uma dívida com a folha, referente ao mês de dezembro, no valor de R$ 740 mil. “Uma folha de pagamento aos professores contratados que não foi paga e fica em torno de R$ 540 mil e R$ 200 mil não foi pago aos preceptores que são os profissionais que acolhem os acadêmicos de medicina na outras localidades. E em caixa ficou R$ 400 mil. Em outros termos estou com o caixa zerado”.

Segundo Sávio as projeções para o mês de janeiro de 2013 indicam um gasto de R$ 4,3 milhões, sendo que a arrecadação mensal esperada é de R$ 3.5 milhões. Ele informou ainda que R$ 2,5 milhões são destinados para o pagamento dos salários e restam R$ 1 milhão para manutenção da Fundação e do Centro Universitário Unirg. “As projeções indicam que eu terei um gasto de R$ 4,3 milhões que inclui a folha de pagamento, folha de preceptores, pagamento dos estagiários e uma série de compromissos”, disse. “A expectativa do prefeito Lauez é que pelo menos 10% do que arrecada seja revestido em investimento”, acrescentou.
Proeducar

Sávio defendeu que existe uma dívida dos últimos três governo do Estado no valor de R$ 4 milhões. “Tem débito dos governos passados de Marcelo Miranda, Gaguim e do atual governo. Nós temos os problemas que governos passados não querem pagar as contas de outros governos e ai este R$ 4 milhões acabam não sendo reconhecidos. Mas estou sentindo que tem uma janela boa aberta no âmbito do discurso para que isto se concretize. O senador ( Secretário de Relações Institucionais, Eduardo Siqueira) tem abordado sinalização positiva neste sentido. Eu acredito que estes R$ 4 milhões não ficará no discurso não”.

Contenção de despesa com qualificação de professores
Segundo Sávio atualmente na Unirg a qualificação de seis professores geram por ano em torno de R$ 1 milhão. “Cada professor que sai para uma qualificação necessita de um outro professor. A qualificação é importante só que ela é extremamente onerosa para a Fundação e isso vai ter que ser revisto. Hoje eu estou com seis professores liberados para a qualificação e nós temos um gasto com eles de R$ 500 mil, quando eu dobro, pensando no substituto, esta despesa anual de seis professores fica em R$ 1 milhão”.

Reajuste de Mensalidades

Sávio comparou o valor das mensalidades pagas em outras universidades com a do Centro Universitário Unirg. “Os nossos cursos estão defasados. Estou aqui com a minha sobrinha que passou no curso de Direito agora e ela foi matriculada no CEUB em Brasília no vespertino pagando R$ 1 mil e se fosse no período matutino ela pagaria R$ 1.300,00. Aqui nós estamos com um curso de Direito com R$ 400,00. Em Palmas o curso de Direito é de R$ 800,00 a R$ 900,00. Eu não estou querendo dizer que vamos chegar uma mensalidade neste valor. Recentemente esteve em minha casa um estudante de medicina que veio de São Luiz (MA) de uma faculdade privada de Medicina que pagava R$ 5 mil e mesmo assim disse que era uma concorrência terrível. Ele veio para Gurupi porque Medicina ficava R$ 2.500,00”.

Unificação dos 11 prédios espalhados pela cidade.

A criação de uma cidade Universitária em volta do Campus I também foi defendida por Sávio Barbalho. “Se nós conseguirmos condensar toda a Fundação Unirg e todo Centro Universitário em um único ambiente podem ter a certeza que haveria uma economia relevante para a Fundação. O intuito é este, mas para isso precisamos terminar o Campus I”.

Intervenção em cursos oferecidos

Ele defendeu ainda que antes que comece o semestre haverá um intervenção em quatro cursos oferecidos pelo Centro Universitário. “Existem quatro cursos que precisam de uma intervenção para iniciar o semestre no que diz respeito a infraestrutura para começar o semestre. Nós precisamos nos curso de Odontologia, Comunicação social, Educação Física e, me parece, no de fisioterapia.

Fechamento de cursos

Sávio garantiu que não irá fechar nenhum dos 14 cursos oferecidos. “Não há nenhum curso hoje com o perigo de fechamento e nem haveria possibilidade porque nós temos alunos que estão cursando matérias e esta é uma discussão muito ampla”.
Abrir novos cursos
Segundo Sávio Barbalho a abertura de novos cursos só de dará após a revitalização dos cursos que vêm passando por declínio. “Abrir novos cursos sem sanarmos as deficiências dos que hoje já se encontram abertos eu, particularmente, vejo como preocupante. Eu creio que é importante resolver a problemática dos cursos que hoje estão apresentando algumas deficiências para criar um campo favorável para a chegada de novos cursos. Então você pensa apenas no quantitativo e não se preocupa no qualitativo”, disse.